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Euglypha crenulata Wailes, 1912

“Na minha opinião E. crenulata forma um “Complexo de Espécies”, pois além da espécie descrita em 1912, foram descritas formas e variedades por Thomas, 1958 que podem se tratar de novas espécies. Nas amostras que coletei em lagoas rasas entre macrófitas, alguns espécimes apresentaram dimensões “extra-grande” e as formas das tecas foram bem variadas. Alguns táxons que provavelmente fazem parte desse “Complexo” estão citados como Euglypha sp1, 2.., pois há necessidade de confirmações futuras”.

Aspectos da teca: Oviforme, com até 4 espinhos ( de comprimento variável) dispostos no fundo da teca ou ausentes. Escamas escutiformes, imbricadas no corpo, produzindo um aspecto mais rígido e “robusto” da teca. PS circular com escamas com distinta “denteação decrescente” na abertura. Veja o vídeo: https://youtu.be/jpVMIcALIgg

Dimensões (em µm): Comprimento=112-144 (124); Largura=54-76 (65); PS=23-32 (27); Compr.-Espinho=28-36. As medidas (n=17) ficaram bem próximas àquelas reportadas pelo autor.

Local de coleta: Ambientes lênticos (lagoas rasas) e “wetlands”.

Distribuição: E.U.A. e África. Brasil: regiões sul e centro-oeste.

(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
(F)

E. crenulata – Figuras (A e B); Vista dorsal, tecas com 2 e 3 espinhos; (C): sem espinhos; (D) detalhe das escamas do corpo e do PS; (F): Teca de maior tamanho (C=187; L=104) contendo um cisto(?)  – Exemplares dos Parques Nacional Chapada dos Veadeiros/GO e Muncipal Dunas da Lagoa da Conceição/SC e de afluente do Rio Teles Pires, Sinop/MT;   ( (E): desenho esquemático (sem escala) publicado por Wailes, 1912.